Panaghya Tsambika como ícone

A PLATYTERA Platytera significa “O Sinal”. Este ícone, como característica, apresenta a Santíssima Virgem Maria em atitude de oração. Em seu peito está o menino Jesus. Este ícone também é interpretado como “A Virgem Sacrário”. O desenvolvimento desta iconografia baseia-se na profecia de Isaías 7,14: “Por isso, o próprio Senhor vos dará UM SINAL: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco”. É um ícone da Santa Mãe de Deus, olhando diretamente para o espectador, normalmente retratada de corpo inteiro, ou também de meio corpo, com as mãos na posição “orans” (do latim, oração) e com a imagem de Cristo como uma criança na frente de seu peito, também olhando [Leia mais...]

PANAGHYA TSAMBIKA HOJE

Não creio que as autoridades, os especialistas, os acadêmicos e as pessoas ligadas à cultura, à arte e à história, alguma vez tiveram dúvidas sobre a importância desta igreja, que Deus, por Sua decisão paradigmática, inspirou Stéfano Vassiliadis e foi erigida nesta cidade de Lins. Hoje, a quatro anos do que estava acontecendo no relatado na MEMÓRIA DE PANAGHYA TSAMBIKA postada por João Antunes, incansável colaborador desta missão, podemos dizer com segurança absoluta, que um projeto se modela na prática de uma forma diferente do que em uma escrivaninha. Mas a prática revela o nunca imaginado em uma escrivaninha. Não há prova mais irrefutável que a realidade em si mesma, e foram [Leia mais...]

Visita a Metéora – outubro/2015

Metéora (em grego: Μετέωρα, «meio do céu», «suspenso no ar» ou «no céus acima») é um dos maiores e mais importantes complexos de mosteiros do Cristianismo Oriental, superado apenas pelo Monte Atos. Os seis mosteiros foram construídos sobre pilares de rocha de arenito, na região noroeste da planície da Tessália, próximo ao rio Peneu e às montanhas Pindo, na Grécia central. Cavernas nas proximidades de Metéora foram habitadas continuamente entre 50.000 e 5.000 anos atrás. O mais antigo exemplo conhecido de uma estrutura feita pelo homem é um muro de pedra que bloqueava dois terços da entrada para a caverna de Theopetra, construído há mais de 23.000 anos, provavelmente como uma barreira [Leia mais...]

HÁ TRÊS ANOS E MEIO DE INICIADA A RESTAURAÇÃO DE PANAGHYA TSAMBIKA

Em 3 de fevereiro se completaram 3 anos e meio de que assumimos a restauração do que nos foi apresentado como o primeiro patrimônio tombado da cidade de Lins. Aconteceram muitas coisas nestes anos. Muitas coisas continuam da mesma forma, outras foram mudando radicalmente. Nós, os restauradores, e uma comunidade estável e perseverante de não mais de 12 pessoas, continuamos de pé. Trabalhamos juntos, oramos junto, buscamos recursos, nos preocupamos juntos e rimos juntos. E pouco a pouco, vamos conseguindo, com a ajuda de Deus, e a intercessão de Nossa Senhora, o milagre da transformação, recuperando este patrimônio. Um milagre de fé e perseverança, não de poder e recursos. um milagre, como [Leia mais...]

STEFANO VASSILIADIS (Parte 2)

"Todos os gregos se foram de Lins."A frase soa como uma declaração que está suspensa de um céu de interrogativas. Eles marcaram uma época na cidade, porque até o nome das ruas exibem sobrenomes gregos e aí, como um ícone de sua cultura, a "Pérola Bizantina", eleva sua presença homérica, resistindo ao tempo e às ausências.E este é o templo de Stefano. Este é o legado que só um altruísta pode conceber e construir.E o altruísmo é algo difícil de entender em um mundo consumista, competitivo e individualista, talvez esta seja a razão porque surgem tantas histórias diferentes com relação à sua construção e às razões que a originou.Mas depois de conviver já, por mais de dois anos com suas paredes, [Leia mais...]

STEFANO VASSILIADIS (Parte 1)

“A vida é um mistério, e cada ser, outro mistério” (Stefano Vassiliadis) Assim pensava esse homem quase lendário, chamado Stefano Vassiliadis. Esse homem que muitíssimas pessoas dizem haver conhecido, mas sobre quem poucos, ou ninguém, sabe alguma coisa. E enquanto leio sua letra inclinada e alongada para a direita, digo a mim mesma, que a vida é realmente paradoxal, porque essa frase parece refletir sua própria existência e seu próprio ser, como se o próprio Stefano, a tivesse deduzido de si mesmo. A vida deste homem solitário e mítico, realmente é tão misteriosa como sua própria personalidade. Stefano Vassiliadis, o homem que construiu uma igreja com recursos de suas próprias custas [Leia mais...]

Então, o que fazer?

Outubro de 2014 Dias difíceis e de atividade intensa para toda a Igreja. Tanto no Oriente quanto no Ocidente E, então, me vem à mente, aquele conceito do intelectualismo socrático que diz que basta conhecer o bem para realizá-lo, e que o mal se produz devido à ignorância. Oxalá ficássemos neste ponto sem analisar nada mais!Oxalá pudéssemos parar neste marco, todo o complicado, retorcido e macro-labiríntico intelectualismo deste desvairado, absurdo e, acima de tudo, antilógico séc. XXI, mas é tão difícil!Como debater desde os axiomas mais irrefutáveis da natureza, tal qual a temos entendido há milênios, ante o alegado direito do homem contemporâneo, de escolher sua própria natureza e [Leia mais...]